Delicia de viver.
Sensual Transition
Encontrar-se e estar em paz com quem você é fisicamente, psicologicamente, sexualmente e espiritualmente é a maneira mais bonita de estar bem por completo. Sensualidade vem para adicionar mais vigor e graça para sua vida através dos 5 sentidos de percepção. Sensualidade é atitude, é apoderar-se do melhor que você pode ter. Reflita no amor próprio, contato interior, intimidade com você mesma, movimento corporal, pensamentos, integração holística e saúde física mental, emocional e sexual
sábado, 12 de outubro de 2019
sábado, 3 de agosto de 2019
Amor e Sexo ao redor do mundo
No momento é possível assistir a série através do Netflix que aborda diferentes situações, que muitas vezes vem a nos chocar em um mundo que parece estar com a mente totalmente aberta. Por exemplo, no Japão 40% dos homens ainda são virgens e onde dizer ‘obrigado’ vale mais do que dizer ‘eu te amo’. E o poder esmagador do homem em relação ao divórcio no Líbano com as regras a serem seguidas pelas mulheres para que elas possam ver os filhos que são tirados delas.
No geral vale a pena assistir para aprender o que as mulheres tem em mente em relação a sexo e o que elas estão sentindo que possa ser comparado com as mulheres brasileiras e quem sabe aprender o que é estar em um relacionamento sadio.
Tem muitas mulheres com mente aberta, empoderadas e outras que assim querem se sentir, que estão em um momento de buscar a aceitação da própria sexualidade e entender-se emocionalmente
Em Tokio tem a busca da satisfação sexual e a intimidade no relacionamento. Abraços e beijos são coisas mínimas no relacionamento; jovens mulheres entendem mais sobre sexo vendo manga (um tipo de revista em cartoon) de relacionamento homossexual entre homens.
Em Delhi essa busca fica mais restrita, pois as mulheres nem sempre tem o tem o poder de dizer sim ou não e o número de estupros ainda é muito alto.
Beirute, por sua vez ainda é muito influenciada pelas guerras recentes do Líbano e as várias facetas religiosas e onde mulheres precisar ser virgens para serem respeitadas.
Gana onde o ‘’amor’’ é dividido entre esposas, amantes e namoradas. Até mesmo mulheres empoderadas fazem parte desse ciclo.
Temos ainda Berlin, que mundialmente é conhecida com a país ‘’mente aberta’’ em relação ao amor, sexo e intimidade.
Shangai,na China, por sua vez tem lidado com a tradição, em meio a uma cidade que tem crescido constantemente. Lá nudez é proibida nas mídias de anúncios em revistas ou internet; mulheres tem buscado empoderamento e por outro lado jovens tem recebido ferramentas para lidar com amor e intimidade.
Eu fiquei encantada com os assuntos abordados e com a forma inteligente que os mesmos foram apresentado. A série mostra que ainda precisamos ser muito mais mente aberta do que somos no momento; que temos ainda um longo caminho pela frente e séries como esta possam vir ajudar com tais mudanças através de diferentes perspectivas e das conversas apresentadas.
Uma das experiências mostradas que mais chamou a atenção e que é o ideal para todas as mulheres foi a história de Bita Esmaeli, mulher refugiada do Alfaganistão que foi morar na Alemanha. Ela passou pela transição de pessoa que usava uma hijab para um símbolo sexual para ela mesma e para o marido alemão, isto é, amor e a aceitação de sua sexualidade, encontrado em uma cultura, incluindo em termos religiosos, totalmente diferente da dela.
Be Oliveira
quarta-feira, 8 de maio de 2019
5 sentidos ... abertura série Masters of..
A Agencia Elastic criou um intrigante vídeo para uma série - Masters of Sex - que foi lançada em 2013 e teve 4 seasons. Cada pedacinho mostra um inuendo erótico, desde cenas do famoso cogumelo véu de noiva, que parece um pênis, até mesmo o abrir e fechar de uma flor.
O mesmo foi dirigido por Leanne Dare
quarta-feira, 7 de março de 2018
O papel do romance 50 Tons de Cinza para muitas mulheres...
Por eu gostar de Erótica, logo ganhei a cópia do livro 1 da trilogia - entre nós, não consegui ler tudo, pois para mim era tipo cópia de um livro mais simples que li uns anos antes...e quando uma amiga quis presentear-me com os outros 2, educadamente agradeci. Mas, como marketing é tudo, e um marketing reforçado classe A, o 50 Tons de Cinza tornou-se o livro de ficção mais lido e queridinho das mulheres, seguido de uma trilogia nos cinemas.
O livro é sobre BDSM, sigla que descreve o sub-grupo de ações do fetiche que vai além de amarrar e bater: Bondage (que vai da palavra anglo-latin bondagium e inglesa/ bond que significa ligação, elo servidão), Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo (que vem do sobrenome de Marquês de Sade, que escreveu livros de tortura para obter prazer sexual) e Masoquismo (vem do sobrenome de Leopold von Sacher-Masoch, escritor de livros eróticos onde mulheres sentiam prazer através do próprio sofrimento).
Mas como tudo tem sua regra, quem pratica BDSM tem um código, uma palavra de segurança que dá permissão para o outro de seguir ou não com qualquer ação. É preciso muita confiança entre um e outro e o uso de código é fundamental. Apesar do 'contrato' assinado entre os personagens, não ficou muito claro no enredo sobre isso, mostrando mais um namorado manipulador, com problemas psicológicos onde só o 'amor' poderia mudá-lo e esta não é a realidade do BDSM. Por isso quem quiser praticar este fetiche precisa entender que consentimento, respeito e confiança é tudo.
No entanto, o livro ajudou a quebrar muitos tabus e levou muitas mulheres a entrar em lojas virtuais e físicas e comprar produtos para prazer próprio, tais como: vibradores, géis, lubrificantes, outros livros eróticos e conversar abertamente entre amigas - e mesmo ler 50 Tons em público, como vi várias vezes em ônibus, metrôs, praças, tanto aqui quanto onde o livro originou-se.
Logo que o primeiro livro foi lançado na Inglaterra, uma loja de produtos eróticos teve um aumento de vendas em mais de 40%. Isto é, em um país que há anos tem sido bem avançado em vendas de produtos eróticos, para as mulheres teve este impacto, imagina então como mexeu e abriu portas para mulheres brasileiras na busca do prazer e satisfação. Uma mulher dona de si e com conhecimentos sobre prazer não atinge só orgasmos, mas também o bem estar no geral, refletindo de maneira positiva na relação com família, amigos e trabalho. Isto na realidade é válido para qualquer ser humano.
No Brasil, um empresário paulista, tem sobressaído como o Christian Gray brasileiro - mas seguindo as regras corretas do BDSM - e foi assim que ele concedeu duas entrevistas recentemente sobre o assunto: na Veja São Paulo que inclui um vídeo e no Yahoo.com
Tem-se a impressão que as mulheres são sempre as submissas e os homens os dominadores neste jogo sensual, erótico e de exploração do sentidos, do corpo e da mente, mas há muitas que são Dominatrix. Assim como em um relacionamento homoafetivos tem o parceiro que vai escolher ser Dom ou Sub.
Por mais que um livro e filme como o 50 Tons de Cinza tenha aberto portas para um melhor entendimento desse desejo, ainda exite muito preconceito com as práticas BDSM e são poucos os que se assumem verdadeiramente. Há os que vivem isso 24 horas e há os que praticam aqui e ali como uma forma de apimentar um pouco a relação. O mais importante é você aceitar o que te faz bem, te faz feliz, estar consciente de suas escolhas e ter conhecimentos dos vários formatos de práticas BDSM e escolher as opções te satifaz
.
Be Oliveira
'Atiçar a mente enquanto faz o corpo esperar... Inteligência é Sexy' |
quinta-feira, 4 de janeiro de 2018
No século XIX, muitas mulheres eram diagnosticadas com histeria. Segundo o Dr. Robert Dalrymple (Jonathan Pryce), famoso especialista em medicina da mulher, essa doença exclusivamente feminina "dominava" quase que população feminina de Londres. Por acreditar que a origem do problema encontrava-se no útero, ele tratava suas pacientes com longas massagens na vagina, provocando assim um outro efeito, mais conhecido como prazer sexual. Ao dar oportunidade para que o jovem Dr. Mortimer Granville (Hugh Dancy) começasse a dar consultas no seu consultório, o local passa a receber cada vez mais pacientes, provocando no rapaz um grave problema nas mãos. Disposto a combater a dor crônica que sentia, ela acaba descobrindo em um aparelho criado por seu amigo e inventor Edmund St John-Smythe (Rupert Everett) uma solução que iria atender a ele e também as mulheres: um massageador elétrico. Baseado em fatos reais sobre a criação do aparelho, também conhecido nos dias atuais como vibrador, consolo, entre outros nomes. Texto by AdoroCinema.com
Inspirações erótivas.... link
A verdade é que a maior parte das civilizações antigas e modernas dá muito valor ao sexo. E é bem natural que isso apareça representado na cultura do povo. Para dar alguns exemplos, separamos algumas obras de arte de várias épocas e estilos diferentes, que mostram o poder do erotismo, da fertilidade e da liberdade sexual como inspiração.''
SI
LINK:
... o ponto mais sensível...
Harlequim
Ele tremeu...
#sensual #stransition
Quem disse...
Luciane H: - ''Eu vivo sem homem mas não sem sexo, pois eu sempre sei me virar sozinha!''
Eu: Penso o mesmo!
Transição
Pra começar foi importante fazer uso dos 5 sentidos e quebrar crenças e tabus.
Por isso sinto prazer em ajudar outras pessoas a encontrar este caminho do prazer único de conhecer o próprio corpo e libertar a alma.
quinta-feira, 22 de dezembro de 2016
Clarice Falcão clip Eu Escolhi Você
Sinceramente acho que foi desnecessário todo o exibicionismo, todo o nudismo no vídeo. Não vi como arte com a intenção de polemizar os 'moralistas', mas também não vejo a necessidade de chocar as pessoas considerando a quantidade de nudismo que temos no Carnaval, nas novelas, nos filmes e músicas com letras extremamente obscenas. Isso sem falar na vergonha causada por nossos políticos e mesmo vergonha que nós, o povo, comete no dia a dia sem se dá conta - ou fingindo - que é vergonhoso também. E tem mais, vejo muitas pessoas se divertindo e fazendo milhares de compartilhamento de vídeos de violência.
Então por isso creio que é hipocrisia pura e assim deixo aqui o da música da Clarice Falcão cujo título é Eu Escolhi Você..
Clarice Falcão Eu escolhi você link ao lado para ver o vídeo.
quarta-feira, 7 de dezembro de 2016
Lubrificante e camisinha
terça-feira, 6 de dezembro de 2016
Ponto G
Se sua Cabeça estiver boa você encontra todos os pontos erógenos do seu corpo, você se permite, você se encontra e dai o ponto G será apenas a cereja do bolo.
Ame-se, curta você mesma acompanhada ou não de alguém. Igual a você só tem você.
Glass dildo
O toque sensual e a sensação sedosa do glass dildo nas partes mais intimas não tem pra outro produto e tem a tendência de absorver o calor do corpo, deixando uma sensação mais próxima de algo real.
Ótimo para estimular o ponto G e fácil manter em termos de higiene por ser non-poroso e hipoalergênico;
Por ser feito individualmente eles parecem peças de arte que podem ficar em display casa afora;
É pra vida toda, é se for vidro de alta qualidade melhor ainda. Eu amo o que eu tenho, e olha que tenho uma variedade de sex toys.
Bem, a maioria dos dildos de vidros, glass dildos como fiquei acostumada a chamar, é na maioria das vezes feito com um tipo de vidro similar ao Pyrex (aquele vidro bem resistente que é muito famoso na cozinha) mas produzido com qualidade médica, isto é, non-poro e hipoalergênico . Este tipo de vidro é o borossilicato, resistente ao calor e aos elementos químicos, sendo usado nos laboratórios e indústrias químicas, em equipamento de cozinha, iluminação e em janelas especiais.
Testes são feitos para segurança para demonstrar força, durabilidade e segurança. Claro, no dia a dia cuidados são necessários para ele não cair no concreto ou azulejo e se cair com força eu prefiro recomendar a não usar mais só em caso de alguma lasquinha não vista.
Este tipo de dildo não é produzido em massa mas é feito individualmente por pessoas especializadas, e já é produzido e usado há anos na Europa, e raro ouvir falar sobre quebra e quando quebra isso acontece em duas ou três partes. Uma amiga deixou cair na banheira e dividiu em duas partes e logo correu para comprar outro, pelo simples fato de ser hipoalergênico. Mas de acordo com pesquisas, incluindo as pessoas que conheço, é raro. O meu por exemplo já tem 8 anos, sendo 6 anos de uso e outros 2 anos que ficou guardado pois eu tinha ‘medo’ de usá-lo e continua firme e forte.
Em 2008, participou na http://adultentertainmentexpo.com/ a empresa Know Mind Enterprises, que fabrica um famoso glass dildo Asstroknots. Lá foi demonstrado ao público 2 glass dildos para testar qualidade. Eles batiam um vidro no outro bem forte e ao fim do dia nenhum deles demonstravam nem mesmo pequenas lascas. Tudo depende da qualidade.
Guarde o seu com cuidados e carinho.
#sensualtransition #sensual #sexualidade #dildos #stransition #empoderamento
domingo, 4 de dezembro de 2016
Vibradores - use pelo menos uma vez na vida!
Um pesquisa nos Estados Unidos do Jornal de Medicina Sexual mostrou em 2009 que 53% das mulheres usam vibradores. No entanto, ainda assim uma americana falou ‘’não acredito que ainda quase metade das mulheres americanas ainda não usa um vibrador’. E eu aqui pensando: ‘quando quase da metade das brasileiras estiver usando um vibrador vou ficar ficar mega feliz, se for acima de 50% então será o máximo’.
No Brasil tem ainda um longo caminho para que vibradores façam parte natural de produtos de consumo. Mas o que posso confortavelmente dizer é que o maior órgão sexual é a mente e a pele do nosso corpo. E se a mente não esta vindo com fantasias para ativar o prazer um vibrador vai ajudar você a responder sexualmente a um orgasmo, pois a vibração oferece um estimulo intenso (ou de acordo com o seu gosto) que a mãozinha por si só não consegue. E nada de falar que não precisa, pois veja um exemplo: você pode lavar suas roupas à mão mas ahhhh, uma máquina de lavar roupa com toda aquela vibração e rotatividade faz uma diferença.... é o mesmo papel que faz o vibrador. Ele vem para adicionar.
Percebo que muitas pessoas tem uma resistência ao ouvir a palavra vibrador...VIBRADOR!!!!! por que primeiramente pensam o que o marido, namorado, papagaio, cachorro, gato vão pensar! Ou porque acham que ‘não precisa disso’ ou mesmo por achar que é pecado -traduzido em sentimento de culpa (se bem que a maioria das mulheres geralmente acabam sentindo culpa por tudo que traz prazer). No entanto o vibrador vem para adicionar prazer a sua vida, ajudar você a conhecer mais o seu corpo, zonas erógenas ou até mais: aumentar a intimidade como casal abrindo a mente para novas oportunidades de prazer.
Descubra este prazer, permita-se a experimentar um. Ninguém precisa ficar sabendo (ou todo mundo precisa ficar sabendo como eu faço). Tire o melhor que o seu escolhido possa fazer por você e se for bom continue na linha do prazer com seu brinquedinho, experimente com posições diferentes, velocidades e vibrações que intensificam suas áreas mais sensíveis e só pare quando chegar no planeta Ooooooooooo!
No entanto, uma pessoa ou outra não vai apreciar um vibrador, mas em minha opinião, todo mundo ‘deveria’ usar um vibrador pelo menos uma vez na vida.
Be Oliveira
sábado, 3 de dezembro de 2016
Assexual
Conheça mais um pouquinho nesta matéria Assexuais vivem bem sem sexo, mas podem ter um relacionamento .
sábado, 19 de novembro de 2016
quinta-feira, 10 de novembro de 2016
Feiras B2B para o mercado de produtos íntimos e treinamento profissional
Uma das feiras foi a Íntimo Expo, no Anhembi. A Intimi - Feira de Negócios do Mercado Íntimo e Sensual.
Já no Maksoud Plaza, próximo à Avenida Paulista, tivemos a feira Erotika for Business, no Maksoud Plaza
Duas feiras diferentes, cada uma com personalidade própria, mas com o mesmo objetivo: trazer para nós profissionais o conhecimento para melhor levar à você a sua auto descoberta e uma vida sensual mais saudável para você com você ou para você com sua pessoa amada.
Que venha 2017!
terça-feira, 4 de outubro de 2016
Fun Factory fantastic toys
Eu sou apaixonada por pela proposta desses produtos de trazer diversão de uma forma mais leve mas com muita potência. Já conheço os produtos há 10 anos e logo, logo Fun Factory estará aqui no Brasil.
www.facebook.com/stransition10
#MeetPatchyPaul
#FunFactoryBrasil
terça-feira, 20 de setembro de 2016
Moça, seu clitóris tem poder!
A sociedade nos educa para odiarmos os nossos corpos femininos e para termos vergonha de nossos mamilos, vaginas, dobrinhas, curvas, enfim, tudo! Ser mulher é uma vergonha, né? Falar de “pepeka” nem pensar, o clitóris, então, é a blasfêmia. A zoeira histórica e científica com nossos corpos de fêmeas foi tanta que hoje, em pleno século XXI, a gente ainda fica cheia de pudor para tocar nesse assunto, literalmente!
A mulher é ensinada a não ter contato com o próprio corpo. A boceta (nome da caixa de Pandora onde estão guardados todos os males do mundo) é o portal para fora do paraíso e o clitóris, um aparato de conexão com as forças do mal. Este panorama foi estruturado, por um lado, por instituições religiosas, por outro, pela ciência. A primeira, que atinando para o prazer feminino como forma de poder, tacha a mulher dotada de autonomia sobre o próprio corpo como um ser bestial. A segunda, impregnada de misoginia desde seu início, não via como importante um órgão que servia apenas para conceder prazer à mulher, relegando-o às páginas de anatomia e omitindo-o dos círculos de temas importantes, sempre tratando nosso órgão do prazer (hoje, eu prefiro nomeá-lo “órgão da saúde”) como um apêndice ou algo menos, afinal, apêndice ainda serve para dar apendicite, enquanto clitóris não serve para nada, né?!
Bom, moça, tempo passou e todas nós continuamos nascendo com clitóris, esse órgão que “não serve para nada”. Alto lá! Não serve para quem? Para você serve e muito, tenha certeza! No entanto, tem homem que não gosta, que não sabe para que serve, muito menos qual a importância dele. Na verdade, eles nem sabem onde fica o tal ser diabólico, amoral e tentador, esse tal de clitóris. Alguns que sabem fazem questão de mutilar algumas de nós, com pedaços de vidro ou um metal qualquer que catou-se no chão*. Muitas meninas morrem quando têm seus clitóris arrancados e não estou falando de morte física (apesar de muitas morrerem no processo), mas de morte da alma e da dignidade. Outras, têm seus clitóris diminuídos, através de cirurgias reparadoras, agora não por uma instituição religiosa, mas pela ciência médica que, pasme, se acha no direito de ditar o que é um clitóris normal ou não.
Bem, moças, pelo que eu saiba existem pintos pequenos, grandes, muito grandes, micropênis e nunca ouvi falar de um médico que tenha impelido seu paciente a cortar metade do pênis porque era grande demais. E aos que dizem que a internet está cheia de sites com truques mágicos para aumentar um pênis pequeno, atenção, não se trata de uma medicina invasiva dizendo que um órgão de seu corpo é anormal e inaceitável para viver em sociedade, e sim, entende-se, apenas, ser ego de macho.
No rastro da história, o clitóris sempre foi coadjuvante no filme da vida! Talvez, uma única vez ele quase tenha chegado ao papel principal. Foi na Grécia antiga, quando Hipócrates achou que o clitóris fabricava um tipo de esperma, assim como o pênis, fundamental para a mulher engravidar. Ou seja, para ficarmos grávidas, precisaríamos ter orgasmos a fim de que tal esperma fosse liberado pelo clitóris. O tempo passou, a Idade Média fez vista grossa, afinal, as bestas precisavam de orgasmos para procriar, então, tudo bem, pelo menos serve para isso!
Mas, ainda entendendo a mulher como um ser demoníaco, egoísta e que precisava ter prazer a qualquer custo. Entenda, o prazer da mulher por ela mesma não estava liberado, era permitido apenas para a reprodução (para liberar o tal esperma feminino) e masturbar-se era pecado. A primeira pessoa no mundo ocidental que escreveu sobre clitóris foi o anatomista Ronaldo Columbus (no século XVI) e chamou o órgão de “cidade do amor”. Antes e depois dele, alguns outros homens comentaram sobre a genitália da mulher, porém sempre comparando nossos corpos com os masculinos e sustentando a ideia de que nossa vulva era um “pênis triste”, um órgão masculino incompleto, defeituoso ou inferior. É por essas e outras que, para descontrair, gosto de falar “A clitóris”, mesmo sabendo que o certo é “O clitóris”, sujeitando a palavra ao órgão. Mas minha vulva é meio anarquista, então, gosto de falar “minha clitóris” e não “meu clitóris”.
Entre os séculos XIX e XX (século XX, minas, tipo, ontem!) o clitóris ainda era tímido na Gray’s Anatomy e o que corroborou muito para isto foi o médico Van Beneden descobrir, em 1875, que gravidez nada tinha a ver com o prazer da mulher. Ou seja, se o clitóris não era mais útil à reprodução, então não era mais necessário falar sobre ele. Aliás, um tal Dr Baker Brown, em Londres, apresentou à sociedade, a hipótese de mulheres serem ‘’nervosas e histéricas’’ por culpa do clitóris, portanto, o mesmo deveria ser cortado, prática que perdurou até a década de 1920. Então, imagina a cena: a mulher emite uma opinião qualquer em casa, o marido leva ao médico e diz “doutor, essa mulher está histérica” e o médico responde “ok, vamos cortar o clitóris dela e logo ela ficará calminha’’.
Precisou passar todo o século XX para uma anatomista mulher indignar-se, claro, resolver colocar a mão no clitóris e desvendá-lo. Hellen O’Connell descobriu que o órgão pode chegar até oito centímetros, que apresenta o dobro de terminações nervosas de um pênis e, o melhor, ele está associado a todo o organismo feminino. Ou seja, se esse pequeno órgão faz ligação com todo o nosso corpo, isso significa que o prazer proporcionado por ele interfere, positivamente, em nossa saúde física, mental e emocional. É melhor que Rivotril! Por isso, iniciei essa trilogia com o tema masturbação feminina, já que algumas cientistas começam a apontar essa prática como um hábito saudável para todas nós. Moça, seu clitóris tem poder!
No próximo e último artigo da Trilogia do Clitóris, veremos os benefícios da masturbação autônoma feminina, além de práticas atuais sobre o tema, desenvolvidas por mulheres ao redor do mundo.
*A prática da retirada do clitóris, apesar de ser considerada um ato contra a dignidade da pessoa humana, ainda é praticada em algumas partes do mundo por questões religiosas ou estéticas.
Palmira Margarida é historiadora e atualmente é doutoranda na UFRJ. Pesquisa sobre neurociências, os cheiros e as emoções. Estuda também neurobiologia das plantas e é a pisciana mais ariana de que se tem conhecimento. Descende de italianos e adora uma massa, mas fala sem gesticular. Ama viajar e captar os aromas das trilhas, das culturas e das ideias. Está em busca do profundo perfume do Ser. Para informações sobre seu trabalho com aromas na Casa Alquímica, entre em contato pelo e-mail:palmira.margarida@revistavertigem.com
segunda-feira, 19 de setembro de 2016
domingo, 18 de setembro de 2016
Clitóris em 3D para estudantes na França
domingo, 17 de julho de 2016
Camisinhas...tamanhos e tipos
Escolher o tipo certo de camisinha traz a você toda a diferença em termos de prazer. Com tantos tipos de camisinhas disponíveis a cabeça da gente acaba se enrolando na hora da compra.
Então aqui vão allguns toques para ajudar você a escolher a camisinha certa para seu relacionamento – lembrando que sex toys também precisam de camisinhas.
Se você quiser que a ereção dure mais tempo o preservativo com benzocaína causará este efeito. Ela se parece com as camisinhas comuns mas ela é lubrificada internamente com uma fina camada de anestésico para reduzir sensitividade e assim prolongar o ato sexual.
Se você quer paz de espírito enquanto transa tente usar camisinha com espessura um pouco maior que reduz a chance dela rasgar. Algumas pessoas também preferem usar este tipo de camisinha para sexo anal por conta dessa segurança maior.
Para se proteger durante sexo oral camisinhas com sabor tem sido uma boa opção para disfarçar o gosto do latexl/lubricante. Considerando que elas são feitas da mesma maneira que as camisinhas comuns elas também podem serem usadas de maneira segura para proteção durante o sexo.
Se o penis tem um tamanho maior que o considerado standard busque a camisinha do tamanho certo pois caso contrario a mesma pode estourar durante o sexo.
Os tamanhos mais tradicionais de camisinhas então na média de 178mm de comprimento enquanto as camisinhas de tamanho maior podem chegar a 241 mm.
Se você tem alergia a látex então busque a variação látex free. Elas são como as camisinhas tradicionais mas feitas com um plástico bem fino ao invés de látex. Por conta de ser muito fina muitas pessoas acabam adquirindo, mesmo as que não têm alergia. No entanto aqui no Brasil não encontrei muitas opções desse tipo o qual também chamo de hipoalergenicas, veja uma delas no quadro de imagens.
Agora se você quer ter uma sensação diferenciada na hora da penetração as camisinhas com textura aumentam o prazer com seus pontos e estrias em relevo por todo o comprimento do preservativo promovendo uma sensação mais intensa.
Se você quer se sentir mais coladinhos durante aquele momento gostoso experimente uma camisinha extra-sensíveis. Elas são 20% mais finas que as camisinhas tradicionais. São geralmente feitas com um látex tipo Premium com a mesma durabilidade e segurança das camisinhas comuns. É uma solução perfeita entre senti aquele toque pele à pele e a segurança da prevenção.
Então se você vê que a camisinha não encaixa bem e fica escorregando durante o ato sexual talvez uma camisinha tamanho menor fique melhor.
No geral usar camisinha do tamanho certo é realmente importante pois um preservativo que não encaixa bem acaba se tornando sem efeito contra gravidez e doenças venéreas.
Então busque a camisinha que você precisa para um prazer máximo, mas sempre levando em consideração o tamanho certo
Sensual Transition
Encontrar-se e estar em paz com quem você é fisicamente, psicologicamente, sexualmente e espiritualmente é a maneira mais bonita de estar bem por completo. Sensualidade vem para adicionar mais vigor e graça para sua vida através dos 5 sentidos de percepção. Sensualidade é atitude, é apoderar-se do melhor que você pode ter. Reflita no amor próprio, contato interior, intimidade com você mesma, movimento corporal, pensamentos, integração holística e saúde física mental, emocional e sexual